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Sete escolas em Luanda vão ser reabilitadas a partir de Agosto e Setembro, anuncia Luísa Grilo

Sete escolas em Luanda vão ser alvo de requalificação, a partir de Agosto e Setembro, cuja acção se enquadra no Projecto de Aprendizagem para Todos e Empoderamento das Raparigas (PAT II).

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O anúncio foi feito, esta Quinta-feira, por Luísa Grilo, ministra da Educação, à margem de uma visita de Esperança da Costa, vice-Presidente da República, a três escolas de Luanda, nomeadamente à escola nº 1304 – Anangola, com dez salas de aula (Bairro Operário); nº 1224 - Njinga Mbande, com 42 salas de aula (Maculusso) e à nº 1226-Ngola Zinga, no distrito do Rangel.

Tendo em conta o procedimento de requalificação, as escolas em questão não irão acolher novos estudantes no próximo ano escolar, indicou a titular da pasta da Educação, que, citada pela Angop, acrescentou: "Vamos apenas criar condições de acomodação dos alunos que estão a frequentar as aulas".

Na ocasião, expressou preocupação relativamente às condições constatadas no estabelecimento de ensino Njinga Mbande, que apresenta carências em quase tudo. Acerca desta escola, que tem 3500 estudantes, Luísa Grilo fez saber que se encontra a ser examinado a melhor maneira para realizar a empreitada de requalificação das infra-estruturas e alojamento dos estudantes, escreve a Angop.

Também os directores das escolas Anagola e Nzinga Mbandi, Pedro Kossi e Laura Matos, respectivamente, se mostraram preocupados com as condições dos estabelecimentos de ensino.

Segundo Pedro Kossi, há 15 anos que a infra-estrutura da escola por si dirigida não é alvo de intervenções, sendo que por essa razão tem diversas fissuras. Citado pela Angop, o director da Anagola também falou da escassez de auxiliares de limpeza, com a instituição a possuir actualmente só uma.

Já Laura Matos referiu que não são feitas obras na Nzinga Mbandi há mais de 20 anos, estando deteriorada. "Urge a necessidade de se velar por esta escola. Temos muitos problemas de falta de auxiliares de limpeza, espaços de lazer para os alunos, casas-de-banho, segurança, entre outros", disse, citada pela Angop.

Sobre o PAT II, a ministra da Educação informou que o projecto compreende bolsas de estudo para ajudar as famílias. "É um subsídio, um abono, para ajudar as famílias, sobretudo as mais carentes, a resolver o problema da transportação, da compra dos materiais escolares, enfim, uma ajuda monetária que se dá às famílias para que as meninas, sobretudo, não desistam das aulas", referiu, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Relativamente ao valor, Luísa Grilo disse que são atribuídos mensalmente oito mil kwanzas: "São oito mil kwanzas que se dá a cada um dos alunos. As bolsas vão atender, numa primeira fase, 500 alunos e depois vamos estendendo gradualmente, basta ser aluno do primeiro ciclo do ensino secundário e estar matriculado, ter frequência e beneficia de bolsa".

A titular da pasta da Educação também mencionou se prevê a concretização de um novo concurso público no sector, referindo que está à espera de autorização por parte do Ministério das Finanças.

"A questão dos professores, temos conhecimento disso, porque há muitos professores que foram para a reforma e há outros que saíram por razões diversas. Nós estamos à espera que o Ministério das Finanças nos autorize a abertura de um novo concurso para admissão de novos professores. Ainda neste momento não temos, mas estamos a trabalhar no sentido de termos professores para colmatar este vazio que vai ficando em termos de professores", disse, citada pela RNA.

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