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PCA da AIPEX: economia angolana “oferece oportunidades em segmentos” que o Brasil tem “enormes capacidades”

O presidente do conselho de administração (PCA) da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), Lello Francisco, considerou que a economia de Angola “oferece oportunidades em segmentos em que o Brasil é possuidor de enormes capacidades”.

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Falando por ocasião do I Fórum Económico Angola-Brasil, que se realiza esta Sexta-feira em Luanda, no âmbito da visita a Angola do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Lello Francisco convidou as empresas brasileiras a investirem e fazerem parcerias com Angola, sublinhando o desejo de atrair e potenciar investimento para a produção local de frangos e suínos, em toda a sua cadeia de valores.

O responsável disse que o comércio bilateral entre Angola e o Brasil tem crescido ao longo dos anos, lembrando que o país africano é aberto ao investimento, e convidou os empresários brasileiros a investirem em todos os sectores e contribuírem para a diversificação da economia angolana.

"A economia angolana oferece oportunidades em segmentos em que o Brasil é possuidor de enormes capacidades", disse o presidente da AIPEX, frisando que Angola importa anualmente bens alimentares no valor de cerca de dois mil milhões de dólares, com um peso significativo para a proteína animal.

"Este fórum é para nós, sem dúvida, uma plataforma que vai permitir a troca de experiências entre o empresariado dos dois países, desenvolver sinergias, para a captação de negócios, e nós esperamos piamente que contribua para que as empresas brasileiras aprofundem o conhecimento do mercado angolano e num futuro muito próximo invistam nas potencialidades da economia angolana", acrescentou.

Já o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, saudou a retoma da diplomacia presidencial do Brasil, que considerou "imprescindível" para a cooperação, "lamentavelmente" suspensa há alguns anos. Jorge Viana dirigia-se aos perto de 400 participantes no I Fórum Económico Angola-Brasil.

"A diplomacia presidencial, ela é imprescindível, é ela que faz com que as coisas aconteçam e o Brasil, lamentavelmente, estava há alguns anos sem essa diplomacia e sem a presença do chefe de Estado vindo aqui, abraçando, defendendo os interesses do nosso país, mas defendendo os interesses do país irmão como é o caso de Angola, para que as coisas aconteçam. É isso que o Presidente Lula veio fazer aqui", referiu Jorge Viana.

O responsável, pela primeira vez em Angola, realçou que "talvez ninguém no Brasil tenha mais disposição, mais determinação, de fazer com que a reaproximação entre o Brasil e esse continente, especialmente Angola, aconteça".

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