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Grupo Mandinga constrói projecto habitacional com mais de 500 casas em Luanda

Vai arrancar no próximo mês, na capital, a construção de um novo projecto habitacional. Designado “Raiz do Quimbo”, o projecto é fruto de uma iniciativa privada do Grupo Mandinga e vai contemplar 550 casas, com a primeira fase de construção a contar com um investimento de cerca de sete mil milhões de kwanzas.

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Segundo o anúncio feito pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, Massada António Kulembala, o financiamento é com fundos próprios e será erguido por fases.

"O financiamento sobre o projecto Raiz do Quimbo são fundos próprios e será construído em várias fases. A primeira fase vamos ter que desembolsar sete mil milhões de kwanzas", disse o responsável, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).

O PCA do grupo informou igualmente que o lançamento da primeira pedra do projecto, a ser construído na zona da Centralidade do Kilamba, acontecerá no dia 5 de Setembro.

"Ao longo de três anos preparámos o projecto, fizemos o recrutamento da mão-de-obra, seleccionamos o pessoal e agora no dia 5 chegou a hora de 'meter a mão na massa'", disse o responsável.

A ser construído numa área de 40 hectares, o projecto vai incluir 550 casas de tipologia T4 bem como 160 infra-estruturas destinadas ao comércio: "Será erguido num terreno de 40 hectares, estamos a falar em 550 casas e 160 edifícios para comércio".

Citado pela RNA, o responsável explicou que as habitações "serão erguidas faseadamente", sendo que numa primeira fase a empresa vai erguer anualmente cerca de 200 casas. "O nosso plano de construção está quantificado nesta proporção: 200 ou 250 casas que vamos construir durante o ano", informou.

Massada António Kulembala informou igualmente que as habitações serão erguidas em lotes de 20 por 30, que corresponde a 600 metros quadrados, acrescentando que se tratará de habitações T4 "com quatro quartos suite", bem como cozinha, dispensa, sala de estar e 300 metros quadrados de quintal e serviços.

O PCA do grupo esclareceu que a iniciativa se divide em "duas fracções", com a primeira a dizer respeito à zona habitacional e a segunda à zona comercial.

"O projecto está divido em duas fracções. A primeira fracção é o parque habitacional e a segunda fracção é o parque comercial", onde irão "inserir edifícios com quatro pisos acima do solo e erguer edifícios com bungalows" para meter hipermercados, uma clínica, um colégio e um centro médico, referiu, citado pela RNA.

Acerca da obra, o responsável informou que vão contar com a mão-de-obra de 3000 pessoas em várias especialidades: "Três mil homens, em várias especialidades", nomeadamente "carpinteiro, marceneiro, canalizador, electricista", a par da equipa administrativa.

Em declarações à RNA, referiu ainda o valor da venda das casas, explicando que irão vender cada casa sobre o aviso 9 do BNA. "Estivemos a pensar na altura em vender 200 milhões a casa, mas depois do aviso 9 reestruturamos o nosso projecto, vamos vender a casa na ordem de ideia entre 100 a 95 milhões de kwanzas", completou.

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