Em comunicado remetido ao VerAngola, a ANPG adianta que segundo os termos do contrato a Total E&P Angola é o operador do bloco 29, com uma participação de 42,8 por cento. "A Equinor, com participação de 22,8 porcento, a BP com 8,8 por cento, a Petronas com 5,6 por cento e a Sonangol P&P com 20 por cento são as restantes empresas que constituem o grupo empreiteiro".
O contrato foi efectivado no dia 2 de Agosto, indica a nota, acrescentando que o operador se compromete a "executar o programa de trabalhos já definido e aprovado", tendo como objectivo "identificar potenciais recurso existentes nesta nova bacia fronteira do offshore angolano".
A ANPG considera que este representa um "marco histórico" para o sector petrolífero nacional e "para o diálogo construtivo e aberto estabelecido desde sempre entre a concessionária nacional e os operadores que trabalham em Angola".
Já a Total E&P Angola considerou que o contrato representa "mais uma oportunidade de alargar a sua presença num país que conhece bem e no qual tem uma operação estável desde 1953, sendo de resto o principal operador estrangeiro do sector, com mais de 1100 empregados em plena actividade".
O bloco 29 fica em águas profundas, tem uma superfície de 5700 quilómetros quadrados e fica situada na Bacia do Namibe.