Em declarações no final da reunião, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, destacou a importância da análise deste instrumento jurídico pelo Conselho de Ministros, "porque havia uma lacuna muito grande em relação a esta política de medicina tradicional e complementar".
"Não tínhamos orientação metodológica para os praticantes desta actividade e também não estava assente em base científica", referiu Sílvia Lutucuta.
A titular da pasta da Saúde sublinhou que o desenvolvimento da prática da medicina tradicional complementar no Sistema Nacional de Saúde contribui para a obtenção de melhores resultados em saúde, optimizando e consolidando o seu papel e garantindo os cuidados com eficácia, segurança e qualidade.
Em 2018, a Câmara Profissional dos Terapeutas de Medicina Tradicional em Angola defendia a aprovação de um diploma legal, já que cerca de 61.000 praticantes exerciam a actividade sem qualquer normativo.