Em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de posse do conselho de administração, que decorreu em Luanda, o responsável sublinhou que as prioridades no início do seu mandato passam pela reestruturação do IGEO, formação de quadros e conclusão do Plano Nacional de Geologia até 2020 .
“O plano é para terminar em 2020, apesar dos constrangimentos que temos”, adiantou, destacando a importância deste instrumento para minimizar riscos para os investidores.
“Antigamente, muitas empresas vinham para fazer a prospecção em Angola cegamente, não tinham informação geológica e esse é um risco para o investimento”, afirmou.
Canga Xiaquivuila considerou que “a prospecção é um investimento de risco” que a informação geológica ajuda a reduzir. Além disso, permite também reduzir o tempo necessário para a prospecção.
“A informação que estamos a recolher é informação de qualidade (…) para ajudar os investidores a entrar no campo com facilidade” e avaliar o potencial dos recursos minerais.
Outras das apostas do IGEO é a formação de pessoal, tendo sido já realizados cursos na Etiópia, Quénia, Malaui, Tanzânia e Moçambique.
“Agora está em curso mais um no Botswana”, adiantou o mesmo responsável, frisando que o objectivo é “aproveitar cada oportunidade” para obter e implementar conhecimento.
O IGEO é um organismo público que tem por funções fundamentais a execução e coordenação da cartografia geológica e do estudo dos recursos minerais do país, tendo em conta o carácter e a política mineira estabelecida pelo Governo.