No mês anterior, de Junho, a concessionária estatal do sector petrolífero tinha garantido, em receitas fiscais, cerca de 471 milhões de dólares e em Maio 426 milhões de dólares.
Em Julho, a Sonangol arrecadou receitas em nove das 11 concessões que constam do relatório do Ministério das Finanças.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), concessionária do sector petrolífero, está em processo de reestruturação, sendo liderada desde Junho de 2016 pela empresária Isabel dos Santos.
A empresa pública atingiu em Janeiro o melhor registo de receitas fiscais desde Agosto de 2015, com 661 milhões de dólares.
Globalmente, Angola exportou 50.362.253 barris de crude em Julho, a um preço médio de 45,147 dólares.
Angola produziu 630.113.030 barris de petróleo bruto em 2016, equivalente a uma média diária de 1.721.620 barris, o que representa uma quebra de três por cento face ao total do ano anterior, justificada pela Sonangol com a paragem de produção, programada, num campo do bloco 17, durante 35 dias, com perdas estimadas de 210.000 barris por dia.
De acordo com o relatório e contas da petrolífera, apresentado em Junho, o resultado líquido consolidado da Sonangol em 2016 foi de 80,4 milhões de dólaes, uma quebra de 72 por cento face ao exercício de 2015, "como resultado de uma diminuição nos resultados financeiros e nos resultados de filiais e associadas".
Já o EBITDA consolidado (resultado operacional isento de impostos e amortizações) atingiu em 2016 os 3182 milhões de dólares, um crescimento de 36 por cento em termos homólogos, ainda de acordo com a Sonangol.