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IBM: “Continuamos a ser um parceiro de confiança das empresas angolanas nos sectores-chave da economia”

O director-geral da IBM Angola, Paulo Falcão, afirmou que a empresa de tecnologia global quer continuar a ser um parceiro sólido das empresas angolanas: "Vamos continuar a contribuir com a nossa experiência nas áreas de computação em nuvem, análise e gestão macro de dados, segurança móvel e TI nos planos nacionais de desenvolvimento económico do Governo", referiu durante um workshop da empresa em Luanda.

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"A IBM está sempre presente, mesmo que discretamente, apoiando os motores da economia", afirmou o responsável, reconhecendo ainda que Angola não foi a única economia do continente que passou por uma fase de crescimento desafiante. “Nós continuamos a colaborar estreitamente com as agências governamentais, partilhando as nossas experiências em todo o continente e globalmente com os nossos parceiros do sector público e privado angolanos", acrescentou, em comunicado remetido ao VerAngola.

O primeiro escritório da IBM em Angola foi inaugurado em 1961, tendo os Caminhos de Ferro de Benguela como o primeiro cliente. Em Outubro de 2010, a IBM Angola tornou-se uma subsidiária de pleno direito da IBM, permitindo que a empresa fornecesse os angolanos com toda a sua gama de software, hardware, serviços e consultoria. A IBM Angola tem uma forte presença no sector bancário, telecomunicações, petróleo e gás e espaço do sector público. "Estamos empenhados principalmente em projectos transformacionais que suportam os programas de geo-expansão dos bancos", disse Falcão.

"Primeiro de tudo, deixem-me dizer que, em África, muitos serviços estão a entrar na era móvel. Nós assistimos ao desenvolver deste cenário que permite às empresas angolanas a oportunidade de se envolverem com a IBM, que actualmente fornece a espinal medula de TI para algumas das maiores empresas telefónicas de África e principais bancos". "O sector económico primário de Angola é o petróleo e o gás. A maioria das grandes companhias de petróleo do mundo estão em Angola. Com o apoio das autoridades angolanas, muitas dessas empresas petrolíferas multinacionais estão no país há mais de 50 anos e trazem consigo as melhores práticas da indústria global de petróleo para as suas operações em Angola ", afirmou. A presença da IBM em Angola também está a ajudar a atrair de volta angolanos na diáspora. Canalizados de volta para Angola, representam um ganho em recursos humanos, produtos de tecnologia, serviços e soluções através da formação académica, do investimento e das actividades comerciais, acrescentou o responsável.

Segundo o director-geral, no sector bancário angolano, os bancos têm tido historicamente laços muito estreitos com bancos portugueses e das instituições financeiras, muitas das quais dependem de sistemas corporativos da IBM para as suas operações centrais. Essas relações transfronteiriças dão aos bancos angolanos ligação directa ao mercado europeu mais amplo. Isso garante aos bancos angolanos continuarem a ter acesso às melhores práticas globais na área de inovação de produtos e acesso ao capital global e instrumentos financeiros.

"Como podem ver, o papel da IBM em todas elas é significativo à medida que continuamos a investir no ecossistema de TIC da economia e a apoiar muitas dessas empresas. Continuamos a ser um parceiro de confiança das empresas angolanas nestes sectores-chave da economia, ajudando-os a melhorar os níveis de eficiência e melhor gerir a sua infra-estrutura de TI que os ajuda a cumprir os seus contratos de prestação de serviços". O roubo de identidade, fraude, ameaças de email, distribuição de material ofensivo, a pirataria digital, espionagem empresarial, cyber bullying e perda de dados confidenciais têm sido as violações de tecnologia mais comumente reportados na África subsariana.

Em Angola, a manutenção da integridade das informações da empresa e registos públicos detidos pelos organismos e instituições governamentais é uma preocupação crescente para os especialistas em tecnologia e chefes de departamentos de tecnologia em todo o país. As agências governamentais e empresas que lidam com dados de clientes e operações numa base diária estão particularmente em risco, acrescenta o documento. Especialistas em tecnologia da IBM têm vindo a executar verificações ao estado de segurança e a recomendar acções de mitigação para empresas angolanas. Esta prática tem ajudado a aumentar a sensibilização para a segurança de TI no mercado de TIC e negócios. A regulamentação em alguns sectores também ajudou a reforçar esta práctica, sublinhou o director-geral.

De acordo com a direcção-geral da IBM Angola, a empresa disponibiliza aos seus clientes nos sectores da banca, telecomunicações, petróleo e gás e os sectores públicos com serviços de continuidade de negócios que os ajuda a colmatar esses riscos potenciais na gestão de tecnologia. "Nós também fornecemos Centro de Dados e serviços geridos para os clientes no sector bancário. Para os nossos clientes no sector das telecomunicações, as soluções de gestão de activos de rede para ajudá-los a fornecer e melhorar a experiência do cliente nas suas redes", concluiu Paulo Falcão.

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