A preocupação reuniu, esta segunda-feira, o ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kusumua, e a governadora em exercício de Luanda, Juvelina Imperial, acompanhados dos administradores municipais e directores provinciais.
João Baptista Kussumua, citado hoje pelo Jornal de Angola, sublinhou na apresentação dos objectivos da reunião, que o país pós-conflito, tem ainda problemas por resolver, nomeadamente a vulnerabilidade de crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência.
Para o governante, é necessário um esforço conjunto para a identificação dos problemas reais e a sua solução para minimizar o quadro actual.
Em declarações à imprensa, no final do encontro, o director nacional de Acção Social do Ministério da Assistência e Reinserção Social, André Zinga, realçou que a equipa técnica daquele órgão do Estado está disponível para continuar a identificar melhores soluções e fazer face a algumas questões de vulnerabilidade.
André Zinga sublinhou a necessidade de um trabalho coordenado com as administrações municipais, que devem ter pessoal capacitado, como activistas sociais, vigilantes, educadores de infância e assistentes sociais, para fazer face à situação.
"Existe essa possibilidade do governo provincial paulatinamente ter estes quadros sociais formados nas instituições que ministram estes cursos", disse o responsável.
Sem avançar números, também o director do gabinete provincial de Acção Social, Cultura e Desportos, Manuel Sebastião, admitiu que o actual social se revela com grandes dificuldades, tendo em conta o aumento da mendicidade nas ruas, crianças abandonadas, de e na rua, idosos e portadores de deficiência, que carecem de assistência.