Segundo o comandante da polícia angolana, e embora sem adiantar valores, o financiamento público para esta instalação já está garantido e os técnicos vão iniciar em breve os trabalhos com vista à instalação das câmaras de videovigilância, que ficarão ligadas a uma central daquela força de segurança.
"Acho que este ano começam os trabalhos. Tudo está a marchar nessa direcção. Não há nada que diga que há algum impedimento legislativo em relação à instalação das câmaras na cidade de Luanda, para a ordem pública", enfatizou Ambrósio de Lemos, em declarações emitidas hoje pela rádio pública angolana.
Luanda, província com cerca de 6,5 milhões de habitantes, chega a registar por dia mais de duas dezenas de crimes, de vária ordem, com o Comandante Geral da Polícia Nacional a garantir que este sistema de videovigilância vai "ajudar à segurança pública", através de câmaras "estrategicamente montadas na via pública".
"Que receio tem o cidadão de uma câmara na via pública? O cidadão honesto não tem que temer absolutamente nada, não vai ficar exposto ou fazer atentado ao pudor", disse Ambrósio de Lemos, assumindo que a instalação destas câmaras não obriga a legislação própria que regulamente o seu funcionamento e a protecção de dados.