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CPLP vai avançar com licenciatura em saúde pública de base comum nos países lusófonos

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português anunciou esta Quinta-feira, em Bissau, que a CPLP vai avançar com uma licenciatura em saúde pública de base comum em todos os países lusófonos.

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Paulo Rangel disse que foi aprovada esta Quinta-feira, no Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), “uma declaração muito significativa”.

“Uma ideia portuguesa que vai para a frente é a criação de uma licenciatura em saúde pública com uma base comum em todos os países de expressão portuguesa”, afirmou, à margem de uma visita ao Hospital Militar da Guiné-Bissau.

Rangel destacou que “a saúde pública é (…), em particular em países em desenvolvimento, o instrumento mais importante de saúde, porque destina-se essencialmente à prevenção da doença e que pode evitar a fase mais problemática do tratamento”.

O governante português salientou que, “ainda por cima, está muito ligado (…) à questão da juventude, que vinha da [anterior] presidência são-tomense”, mas também “à ideia de soberania alimentar, que é o lema da presidência da Guiné[-Bissau], que (…) tem a ver com os cuidados de saúde”, já que “uma alimentação adequada é, obviamente, também, um instrumento de saúde pública e prevenção”.

O ministro acabara de visitar, com o ministro da Saúde guineense, o Hospital Militar da Guiné-Bissau, que tem beneficiado de uma “cooperação profunda entre Portugal - e o sistema de saúde português -, e a Guiné-Bissau (…) com resultados fantásticos”, assegurou.

“Em termos de estatísticas há de facto melhorias substanciais pelo recurso à telemedicina e pela interação que há entre os profissionais portugueses e os profissionais guineenses”, salientou.

Paulo Rangel participa na Cimeira da CPLP, que decorre na capital da Guiné-Bissau, país que assume agora a presidência da organização durante dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.

A Cimeira dos chefes de Estado e de Governo está agendada para esta Sexta-feira e foi antecedida por outras iniciativas, como a reunião dos pontos focais, do Conselho de Segurança Alimentar, do Comité de Concertação Permanente, ao nível dos embaixadores, e do Conselho de Ministros, que reúne os chefes da diplomacia dos nove Estados-membros.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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