Prevê-se que no início do próximo ano arranquem os testes na refinaria e que ainda nos primeiros seis meses de 2025 seja inaugurada a primeira fase do projecto, que será capaz de processar diariamente 30 mil barris de petróleo.
"Em Janeiro, a refinaria deve entrar em testes, prevendo-se a inauguração da primeira fase (destilação de 30 mil barris de petróleo por dia) para o primeiro semestre de 2025", informou o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
No fim da jornada de trabalho, adianta a nota, o ministro disse que, considerando as adaptações realizadas ao programa, "os trabalhos decorrem como previstos", apesar de reconhecer atrasos no cronograma inicial, devido a motivos internos e externos.
Na ocasião, disse terem já dado "a mão à palmatória", contudo, "o trabalho está a ser feito".
"Já demos a mão à palmatória, mas o trabalho está a ser feito e temos na refinaria de Cabinda, em actividade contínuo, mais de 2500 trabalhadores", disse, citado no comunicado.
Relativamente à obra, o governante mostrou-se satisfeito com o seu progresso, avaliando em 60 por cento o nível de execução dos trabalhos física.
Além da "visita surpresa" à empreitada, Diamantino Azevedo também "participou do plantio de árvores (sentinelas) que vão servir de cortina à refinaria", bem como manteve uma "uma reunião, à porta fechada, com a Sonangol e Gemcorp, promotores do projecto".
O titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás também realizou uma visita à Base do Malongo, cuja operação é da responsabilidade da Cabgoc/Chevron e que, de acordo com Diamatino Azevedo, "vai dar suporte ao envio de crude à refinaria".
"Ainda em Malongo acontece a montagem da parte superior da Plataforma South Ndola, destinada ao aproveitamento de campos marginais e que prevê a produção de 25 mil barris de petróleo por dia", lê-se no comunicado, que acrescenta que "explicações dadas no terreno apontam que a plataforma será operada remotamente (sem presença humana), estará conectada à plataforma Mafumeira e alimentada por energia solar".
Segundo a tutela, a sua montagem vai já em 70 por cento, estando a parte baixa da plataforma a "ser montada nos estaleiros fabris do Porto Amboim".
A jornada de trabalho de Diamantino Azevedo em Cabinda prosseguiu, nesta Quarta-feira, com o lançamento da primeira pedra para a construção da sede da Sonangol naquela província.
Fazendo-se acompanhar da governadora provincial, Suzana Abreu, e da ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, lançou a primeira pedra para construir a sede da Sonangol em Cabinda.
A futura sede, segundo uma outra nota da tutela a que o VerAngola teve acesso, vai ter "três pisos, para escritórios, lojas para as unidades de negócios que exercem actividade comercial e refeitório, devendo ser executada em 24 meses, com um custo de 9.3 mil milhões de kwanzas, incluindo o apetrechamento".
A nova sede, segundo Diamantino Azevedo, "será uma mais valia para a companhia que vai aumentar a sua eficiência e para a imagem da cidade de Cabinda".