Aprovada esta Quinta-feira, a verba vai assim prestar apoio à construção das 65 mini-redes de energia solar fotovoltaica que terão "instalações de armazenamento de energia que irão alimentar sistemas de recolha, tratamento e purificação de água em quatro províncias do sul de Angola", informa o EXIM, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Este projecto vai permitir aumentar o "acesso à electricidade e à água potável" em diversas províncias do país que anteriormente "tinham pouco acesso", bem como vai contribuir para melhorar a saúde, educação e bem-estar social.
A presidente do EXIM, Reta Jo Lewis, afirmou estarem orgulhosos em aprovar esta iniciativa, que diz que vai promover o acesso a energia limpa e água potável em Angola: "Estamos profundamente orgulhosos por aprovar este projecto, que irá promover o acesso a energia limpa e a água potável em regiões-chave de Angola", afirmou.
"A aprovação sublinha o nosso firme compromisso em defender projectos de energias renováveis, apoiar os exportadores dos EUA que fazem negócios na África Subsariana, aprofundar a nossa relação económica com Angola e promover a iniciativa da Parceria para Infra-estruturas Globais (PGI) do presidente Biden", acrescentou.
"Estima-se que a transacção, envolvendo a ING Capital, a Sun Africa e a Omatapalo, apoie 3100 postos de trabalho nos EUA", lê-se na nota.
O empréstimo ora aprovado, segundo o comunicado, está enquadrado no "recente trabalho histórico" daquele banco americano em Angola, sendo que avança a "iniciativa PGI da administração Biden-Harris, um esforço colaborativo das agências governamentais dos EUA para apoiar projectos de infra-estruturas sustentáveis, limpas, resilientes e inclusivas em todo o mundo", bem como suporta igualmente o "mandato do EXIM para apoiar projectos de energias renováveis".