Ver Angola

Educação

Ensino Superior contará com financiamento do Banco Mundial até 200 milhões de dólares

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, revelou que o sector por si tutelado terá um financiamento do Banco Mundial até 200 milhões de dólares “para fortalecimento do ensino superior”.

:

A governante, ao falar em entrevista no espaço 'Grande Entrevista' da Televisão Pública de Angola (TPA), disse ainda que 100 milhões de dólares serão destinados para "fortalecer" os Institutos Superiores de Ciências da Educação (ISCED).

"Nós vamos ter um financiamento de 150 milhões no mínimo, podendo ser até 200 milhões para fortalecimento do ensino superior e 100 milhões é para fortalecer os ISCED's e aí o ISCED do Huambo, da Huíla, do Uíge e a Escola Superior Pedagógica do Bengo serão reabilitadas e melhoradas em termos de infra-estruturas e vai-se investir também na formação dos docentes e na melhoria dos currículos sobretudo no que diz respeito às competências digitais", informou a ministra, citada pela TPA.

Na ocasião, a titular da pasta do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação falou igualmente das fragilidades que ainda existem no sector. "Nós quando (...) iniciámos as funções em 2017 nós tínhamos várias instituições de ensino, aliás ditas instituições de ensino, sem existência legal, não existiam, e tinham estudantes, até já alguns finalistas, e todo o processo que foi feito foi no sentido de tentar legalizá-las, mas não tinham condições", disse.

"Encontrámos 148 cursos ilegais, as instituições estavam legalmente criadas, mas criar uma instituição por um decreto presidencial não lhe dá o direito de começar o curso, porque tem que demonstrar que tem as condições para ministrar. Tínhamos 148 cursos ilegais. Primeiro trabalho que fizemos, ficamos com 44 cursos que não conseguíamos legalizar porque não tinham mesmo condições, então teve de se fazer mais um trabalho alguns não foram mesmo legalizados", completou, em declarações à TPA.

Desse modo, explicou que vai haver um fortalecimento das normas para certificar os estabelecimentos do sector. "Vamos começar pelo processo de avaliação, essa avaliação externa vai ter um resultado final, pode ter quatro possíveis resultados", referiu.

Assim, na entrevista à TPA, explicou que os quatros possíveis resultados podem ser "uma instituição ser certificada por cinco anos", o que "quer dizer que é uma instituição que cumpre com os parâmetros de qualidade". Já "o extremo oposto", avançou, prende-se com o facto de a "instituição não ser certificada, porque não está conforme" e aqui há duas soluções: "ou ela de todo não tem condições e tem que encerrar ou pode ser que tenha ali um período onde pode fazer algumas correcções para ver se melhora".

"Depois há ali dois níveis intermédios de certificação condicionada, dependendo da pontuação pode-se verificar que a instituição precisa de dois anos para ver se ela consegue ao fim do dois anos cumprir com as recomendações e aí ela voltará a ser avaliada ou ao fim de três anos", acrescentou, citada pela TPA.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.