De acordo com um comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso, a entrada em funcionamento do novo complexo ajudará a melhorar a qualidade da gasolina, bem como permitirá quadruplicar a capacidade de produção.
"Após entrada em operação, para além de melhorar a qualidade da gasolina, o novo complexo vai permitir o aumento da capacidade de produção em quatro vezes mais, ou seja, de 395.000 para 1.580.000 litros por dia, o que contribuirá, para uma redução de cerca de 15 por cento, na importação anual de combustíveis", pode ler-se na nota.
Além disso, o projecto – que arrancou em Junho de 2019 e teve suporte técnico da ENI, no que diz respeito à supervisão da engenharia e construção – também vai trazer diversos benefícios operacionais e ambientais, entre os quais o "incremento da produção de gás butano, redução considerável de emissões gasosas pela utilização do hidrogénio produzido no novo complexo, para geração de energia eléctrica na central de ciclo combinado, geração de vapor nas fornalhas, entre outros ganhos".
A nota refere ainda que a construção deste complexo "está em linha com o objectivo de aumento da capacidade de refinação" no país, que se insere nos objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, que está a ser levado a cabo pelo Governo.