Sem adiantar mais pormenores sobre o projecto – que visa quadruplicar a capacidade de processamento da referida refinaria, isto é passar de 300 para 1200 toneladas métricas –, o responsável informou que se encontram a acabar a obra que irá aumentar a produção de gasolina, escreve a Angop.
Citado pela Angop, Joaquim Kiteculo, que falava sobre o tema "Oportunidades na Refinação e no Processamento Petroquímico" no VIII Congresso da Organização Africana de Produtores de Petróleo (APPO), disse que da actual demanda de 440 mil barris diários a nível nacional, a petrolífera de bandeira apenas satisfaz 20 por cento da necessidade de derivados de petróleo.
Por sua vez Anibor Kragha, secretário executivo da Associação Africana de Refinadores e Distribuidores – que moderou o debate – elogiou os esforços do executivo em erguer novas refinarias.
O responsável, também citado pela Angop, considerou que estas infra-estruturas irão estimular o sector em África, principalmente nos países próximos de Angola.
Recorde-se que, a par da Refinaria de Luanda (avaliada em 235 milhões de dólares), decorrem as construções das refinarias de Cabinda, Soyo e Lobito, que possibilitarão o incremento da capacidade de refinar derivados de petróleo.
A primeira pedra para a construção da Refinaria do Soyo foi lançada na semana passada. Esta refinaria terá uma capacidade de produção de 100 mil barris diários. Já esta semana, os trabalhos da Refinaria do Lobito foram relançados. Este empreendimento será capaz de produzir 200 mil barris por dia.
