De acordo com a notícia avançada pelo jornal Público esta Segunda-feira, Isabel dos Santos terá apresentado o seu pedido via carta. Peço "que a partir da data de hoje a forma de pagamento da remuneração acordada seja efectuada em numerário e em mão, para levantamento na sede da empresa ou num balcão do banco que me vier a ser indicado por V/ para o efeito", indicou a empresária, numa carta de Abril noticiada pelo Público.
No entanto, a empresária terá alegadamente ameaçado os outros administradores da Unitel com o avanço de um processo judicial, depois de o seu pedido ter sido rejeitado pela administração da operadora.
A empresária detém 25 por cento da Unitel e, apesar de aos seus bens terem sido arrestados, Isabel dos Santos continua a fazer parte do conselho de administração até Maio do próximo ano, podendo assim continuar a receber salário.
Quanto à Efacec, em que o Estado português decidiu nacionalizar, o diário realça que a compra feita pela empresária terá sido financiada por contas bancárias pelos offshores de Malta e da Zona Franca da Madeira.