A informação foi avançada pela inspectora-geral do Trabalho, Nzinga do Céu, dando conta que, desses acidentes registados em empresas públicas e privadas, 479 foram considerados leves, 278 graves e nove fatais, com o sector da indústria a liderar as ocorrências.
"Esses acidentes produziram também 56.395 dias perdidos e indemnizações em custos directos na ordem dos 11,5 milhões de kwanzas", disse em conferência de imprensa, em Luanda, de balanço das actividades desenvolvidas ao longo do primeiro semestre do ano.
Segundo a inspectora-geral do Trabalho, dos 666 acidentes de trabalho registados, o sector industrial lidera as ocorrências, com 230, sendo que os casos fatais registaram-se nos transportes, prestação de serviços e construção civil.
Nesse período, adiantou, a inspecção do Trabalho registou também 7739 infracções laborais, com o ramo do comércio a apresentar o maior número de irregularidades, seguido pelos sectores da prestação de serviços, indústria, hotelaria, construção, saúde, transporte e educação.
"O atraso no pagamento da segurança social, o qualificador ocupacional, o mapa de horário de trabalho, os exames médicos, os seguros contra riscos de acidentes de trabalho e as doenças profissionais foram os itens mais violados", explicou Nzinga do Céu.