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Angola aposta na transformação de tomate: quatro novas fábricas prontas para arrancar até 2017

Bengo, Benguela, Huíla e Namibe são as províncias escolhidas para receberem quatro novas fábricas de transformação de tomate, que devem entrar em funcionamento até 2017. O anúncio foi feito pelo governador de Benguela, Isaac dos Anjos durante a Feira do Cubal, em Benguela.

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Diminuir a importação e aproveitar uma matéria-prima que em muitas regiões do país ultrapassa a necessidade do consumo local. Uma visão partilhada pelos responsáveis das províncias em destaque. O objectivo deverá ser alcançado até ao final de 2017, avança o Semanário Económico.

Segundo o director provincial da Agricultura e do Desenvolvimento Rural em Benguela, Fernando Assis, a fábrica de transformação de tomate que está a ser construída na comuna do Dombe Grande, a 65 quilómetros da cidade de Benguela, terá uma capacidade instalada de produção de cinco mil quilogramas/hora e deverá criar mais de 40 postos de trabalhos directos e muitos outros indirectos.

O director adiantou ainda que, a par desta unidade fabril a operar numa área de 2500 metros quadrados, vai ainda funcionar uma outra fábrica de apoio destinada ao fabrico de latas. “Em princípio a fábrica começa a funcionar no próximo ano. Estamos a trabalhar para que nada falhe”, explicou, citado pelo Semanário Económico.

No caso da fábrica de concentrado de tomate do Namibe, segundo declarações do director provincial da Agricultura daquela região, Mateus Félix Delgado, já se encontram a ser montadas as máquinas que vão garantir o funcionamento daquela unidade de produção. De acordo com o responsável, estão a ser tomadas todas as providências para que a mesma entre em funcionamento dentro de quatro meses.

Ainda que sem data concreta para o arranque, na Huíla já está a ser reequipada uma infra-estrutura existente criada para absorver o tomate que é cultivado nos campos locais através da produção de Ketchup, mas que está parada desde 2011. Para fornecer a fábrica, o presidente de Conselho Administrativo da Sociedade de Desenvolvimento da Matala (Sodmat), Cipriano Ndulumba, explicou que está preparada uma área de 10 mil hectares para o cultivo de tomate que vai envolver um total de 560 agricultores. 

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