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Total prevê investir 10 mil milhões de dólares até 2018

A Total, responsável por 40 por cento da produção de petróleo de Angola, prevê investir 10 mil milhões de dólares na actividade no país entre 2015 e 2018, anunciou esta sexta-feira em Luanda o director-geral da multinacional francesa.

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De acordo com Patrick Pouyanné, que discursava no fórum económico Angola-França, no âmbito da visita de Estado que o Presidente francês, François Hollande, está a realizar a Luanda, já representa 12 por cento de toda a actividade da Total. "Investimos 2,5 mil milhões de dólares no ano em curso e vamos investir montantes equivalentes nos próximos três anos. Trata-se assim de um empenho muito forte da nossa parte", afirmou o director-geral da Total, que falava na companhia de François Hollande.

O grupo petrolífero francês, presente em Angola há mais de 60 anos, assinou esta sexta-feira novos acordos de cooperação com a estatal Sonangol, reflectindo os novos investimentos em perspectiva, na produção e pesquisa de petróleo, apesar do momento actual do sector face à forte quebra na cotação internacional do barril de crude.

"A Total decidiu não despedir ninguém em Angola, na medida que o nosso principal investimento é nos recursos humanos que desenvolvemos", enfatizou.

Ainda de acordo com Patrick Pouyanné, a Total bateu o recorde de produção em Angola no mês de Junho, atingindo os 700 mil barris de crude por dia. Angola produz diariamente cerca de 1,8 milhões de barris de crude por dia, sendo o segundo maior produtor da África subsaariana.

No mesmo fórum, em que participaram dezenas de empresários angolanos e franceses, além de ministros dos dois países e do chefe de Estado da França, o presidente do conselho de administração da concessionária estatal Sonangol recordou que a Total "contribuiu imensamente para o segundo e terceiro 'boom' petrolífero em Angola". "A Sonangol e a Total reforçaram a longa parceria existente para o alcance do quarto 'boom' petrolífero", disse Francisco de Lemos José Maria, enfatizando que aquele grupo estatal angolano, concessionário da actividade petrolífera, é "forte, robusto e diversificado".

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