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Fábrica de processamento de tomate no Namibe entra em funcionamento em Outubro

A fábrica de processamento de tomate situada no Giraul de Baixo, em Moçâmedes, na província do Namibe, vai entrar em funcionamento ainda este ano, prevendo-se que comece a trabalhar, “o mais tardar” em Outubro.

: Opaís
Opaís  

"O activo localizado no Giraul de Baixo, em Moçâmedes, começa a trabalhar o mais tardar em Outubro do ano em curso, com possibilidades do grupo [proprietário da fábrica] alargar o objecto social da fábrica para outras linhas de produção, além da massa tomate", informou o governo provincial do Namibe, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

A informação foi adiantada no âmbito de um encontro entre Archer Mangueira, governador do Namibe, e responsáveis do grupo SANEP (proprietário da fábrica, através de privatizações dos imóveis do Estado), realizado na semana passada e que serviu para Edilson Chibia e Juan La Torre, secretário geral e administrador da SANEP, respectivamente, informarem o governo provincial acerca das "acções que estão em curso para o início da actividade produtiva da fábrica".

Na ocasião, Edilson Chibia adiantou que a unidade fabril, com capacidade para 45 toneladas, vai começar a operar experimentalmente em Outubro, acrescentando que o empreendimento terá uma produção de três toneladas por hora, num investimento que ronda os 600 milhões de kwanzas.

A operação da fábrica, de acordo com o responsável, vai envolver duas etapas: a primeira dedicada à transformação de tomate, que contará com o suporte de 19 pequenos produtores deste fruto que fornecerão a fábrica, enquanto a segunda etapa será focada na transformação de frutas, nomeadamente maracujá, laranja, manga, abacaxi, goiaba em polpa e caldas de frutas conservadas, escreve a Angop.

Edilson Chibia disse ainda que, neste momento, a unidade fabril contará com 60 trabalhadores, dos quais 52 angolanos e oito técnicos cubanos e italianos. Contudo, adiantou que no próximo ano, data em que a unidade irá alcançar o seu pico de produção, se espera que mais empregos sejam criados, aumentado para 80 postos.

Segundo a Angop, próximo à referida fábrica, foi atribuída uma porção de terra com 1,5 hectares para cultivar tomates, e outras porções de terra de 1000 hectares no Tchamilunga, para produzir em larga escala a principal matéria-prima.

Refira-se que a unidade fabril foi erguida em 2016. Entre as valências da infra-estruturas constam equipamentos destinados a receber, lavar e escolher o tomate, para triturar, separar, entre outros.

Além da fábrica de tomate, o complexo agro-industrial inclui também um entreposto frigorífico, com três câmaras frigoríficas dedicadas à preservação de frutas e legumes e mais uma com capacidade para 480 toneladas de peixe, refere a Angop.

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