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Aproveitamento Hidroeléctrico de Baynes vai custar cerca de 1,3 mil milhões de dólares

Cerca de 1,3 mil milhões de dólares é quanto vai custar o Aproveitamento Hidroeléctrico de Baynes, cujas obras deverão durar cinco anos. Este valor, que não tem abrangida a edificação das infra-estruturas ligadas ao projecto, como por exemplo a estrada de acesso ao empreendimento e as linhas para transmitir energia, vai ser divido entre os dois países ao longo do período de execução do mesmo, informou Mateus Catumbela, director do projecto.

: Angop
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O responsável falava no âmbito de uma reunião entre João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas, e Tom Allweendo, ministro namibiano das Minas e Energia, que decorreu na Barragem de Laúca, esta Segunda-feira, e que serviu para se decidir acerca de matérias como o estudo de viabilidade ambiental, técnica e económica, o acordo e modelo de implementação, bem como a estratégia para voltar a assentar as comunidades que serão afectadas por esta iniciativa, refere a Angop.

A ser erguido no rio Cunene, no segmento internacional limítrofe com a Namíbia, o Aproveitamento Hidroeléctrico de Baynes vai ser composto por uma barragem principal e uma de regulação.

Desse modo, o projecto terá uma barragem feita de betão compactado a rolo, contando com 200 metros de altura, 1025 metros de comprimento de coroamento e 40 quilómetros de comprimento da albufeira, bem como uma zona inundada de cerca de 58 quilómetros quadrados num grau de total armazenamento, escreve a Angop.

Em termos de potência, a barragem principal contará com quatro unidades de 215 megawatts, perfazendo uma capacidade total de 860 megawatts, cuja metade da potência gerada (430 megawatts) será destinada para Angola e a outra metade para a Namíbia, sendo que se encontra assegurada a inclusão deste empreendimento nas redes de energia nacionais de Angola e da Namíbia, por via da rede de integração regional Angola/Namíbia.

Já a barragem de regulação, que segundo o Jornal de Angola terá um custo de 113 milhões de dólares para ambos os países, contará com uma capacidade instalada de 21 megawatts (central terá três unidades de sete megawatts), assim como zona de inundação, numa extensão de aproximadamente seis quilómetros a montante.

Além disso, segundo a Angop, é ainda de referir que a parede da barragem também vai servir para ligar de forma rodoviária o corredor rodoviário ocidental dos dois países.

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