Segundo Jaffar Lakkis, director geral do DIP Angola, a implementação do referido empreendimento vai ser dividida em três etapas, com a primeira a ser realizada entre 14 a 16 meses, com um investimento a rondar os 150 milhões de dólares.
No entanto, o responsável, citado pela Angop, explicou que ainda não têm os estudos concluídos para as três etapas: "Ainda não temos os estudos terminados para as três fases. O projecto no Dubai do qual este é uma réplica, começou com 100 milhões de dólares e hoje o total de investimento são cerca de 50 biliões de dólares", referiu.
Por sua vez, Maria Antónia Nelumba, governadora da província do Bengo, considerou que o projecto irá ajudar a melhorar a economia do país, permitir que investidores exportem seus produtos, bem como servir os países da África Austral, escreve a Angop.
Na ocasião, salientou ainda o facto de o DIP Angola ir impulsionar a geração de empregos, especialmente para os jovens.
"Este projecto vai possibilitar a criação de mais postos de trabalho, sobretudo para a juventude, proporcionar a formação profissional especializada e apoiar a comunidade onde está inserido", afirmou.
Maria Antónia Nelumba disse ainda que a província está aberta ao recebimento de novos investidores interessados em contribuir para a reconstrução do país, sendo que o governo local está a prestar total apoio para garantir o sucesso dessa iniciativa.
Por seu turno, Omar Al Mesmar, director geral do Dubai Investments International, afirmou esta é uma iniciativa estratégica que pretende prestar apoio ao crescimento económico do país, servindo de impulso para o desenvolvimento a inovação de forma duradoura em Angola.
O projecto é ambicioso, já que vai contar com uma área industrial, comercial, habitacional e recreativa, ocupando 2000 hectares. Segundo a Angop, o projecto prevê a construção de fábricas de alumínio, de estruturas metálicas e de vidro, além de que também servirá para os parceiros que desejem estabelecer as suas fábricas.
Pode conhecer melhor o projecto aqui.