Na actual carteira estão inscritos 15 projectos nacionais e dois regionais num montante global de 3673 milhões de dólares, dos quais 3588 milhões de dólares destinados aos nacionais.
O Banco Mundial é uma instituição financeira com 189 estados-membros que concede empréstimos a países em desenvolvimento, bem como capacitação e assistência técnica em diversos setores.
Os projectos em curso financiam áreas como saúde, educação, água, energia, agricultura, proteção social, estatística e governança e têm diferentes prazos de execução, sendo normalmente o desembolso feito ao longo de cinco anos.
Ainda este mês, adiantou Juan Carlos, vão ser apresentados dois novos projectos ao Banco Mundial, um para cidades secundárias e outro para acesso digital.
As áreas prioritárias, explicou, são definidas com o Governo no quadro de parceria que mantém com o BM e tendo em conta os contributos positivos que a instituição pode trazer ao desenvolvimento do país.
O responsável do Banco Mundial considerou que "Angola está no caminho certo", mas tem ainda de implementar mutas reformas para criar um ambiente favorável para o desenvolvimento macroeconómico no país e fortalecer o desenvolvimento do capital humano. Investir mais na saúde e na educação "é essencial", realçou, notando que há mais 1,3 milhões de pessoas todos os anos.
O que significa um grande potencial de capital humano, no qual se terá de investir agora para que essas crianças que vão fazer parte da força laboral vão "contribuir positivamente para o desenvolvimento do país daqui a 20 anos".
Sobre a execução dos projectos em curso, Juan Carlos Alvarez diz que em apenas dois casos foi considerada insatisfatória - Projeto de Empoderamento das Raparigas e o Projecto de Melhoria do Sector Eléctrico.
"Vamos tentar passar estes dois projectos de insatisfatório para satisfatório, agora que o ano fiscal está a começar [1 de Julho]", afirmou.
Entretanto, o Ministério das Finanças deixará de ser o principal interlocutor do Banco Mundial em Angola, passando o papel até agora assumido por Vera Daves para o ministro da Economia e Planeamento, Victor Hugo Guilherme.