Na ocasião, explicou que esse montante se destina ao combate da escassez de pescado verificada no país, a par do desenvolvimento de projectos em tanques escavados e fabricação de farinha de peixe para criar tilápias.
Segundo a titular da pasta das Pescas e Recursos Marinhos, além do referido investimento, o sector também vai receber um financiamento de cerca de 32 milhões de dólares (30 milhões de euros), no quadro da economia azul, escreve a Angop.
Além disso, a ministra realçou ainda que o sector vai receber igualmente cerca de 68 milhões de dólares (58 mil milhões de kwanzas) destinados à realização de projectos ligados às infra-estruturas de recepção da pesca extractiva marinha, que tem presentemente 66 cais.
Carmen Neto, citada pela Angop, adiantou que, com o referido investimento, se espera construir portos a nível do litoral nacional e melhorar o estado das infra-estruturas portuárias que já existem, como Luanda, Porto Amboim, Moçâmedes e Tômbwa.
Na sua intervenção mencionou igualmente a produção de pescado, tendo adiantado que, no ano passado, a média do país foi de 560 mil toneladas anuais, com a pesca artesanal a representar 35 por cento da produção e a restante percentagem a ser da pesca industrial e semi-industrial.
Na ocasião, a ministra também informou que a pesca não declarada e não regulamentada causa a perda de 20 mil milhões de kwanzas a Angola.
O navio Baía Farta também foi tema de conversa na sessão. Na ocasião, Filomena Vaz Velho, directora do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, informou que a embarcação deverá começar a funcionar em Agosto, com um cruzeiro para a concretização de testes de calibragem dos meios técnicos, tendo acrescentado que o navio já está em águas nacionais desde de Abril deste ano, após ter estado aproximadamente um ano na África do Sul para resolver uma das avarias nos guinchos que suportam as sondas, escreve a Angop.