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Startup Osapicare vence primeira edição do Hockthon Angotic 2023

A startup Osapicare, que está direccionada à apresentação rápida de diagnósticos de diversas doenças tropicais, venceu a primeira edição do Hockthon Angotic 2023 – uma maratona de inovações que visa passar, determinar e desenvolver um projecto com o auxílio de facilitadores que apoiam em todas as fases do procedimento.

: Nelson Malamba/Angop
Nelson Malamba/Angop  

Composta por seis jovens universitários – cuja maior parte pertencente à área das engenharias e que participaram na maratona de inovações que fazia parte da agenda do Angotic 2023 –, a Osapicare recebeu, nesta Quarta-feira, o prémio pelas mãos do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Na competição destacaram-se igualmente a Serviçal e a AgroEIA. Segundo a Angop, a Serviçal arrebatou o segundo lugar ao apresentar uma aplicação vocacionada à ajuda dos internautas no programa para a empregabilidade, tendo recebido o prémio pelas mãos do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Já a AgroEIA, vocacionada ao agronegócio, conquistou o terceiro prémio, que foi entregue pelo ministro da Economia, Mário Caetano João.

Carlos Jaime, director-geral da Buka (empresa que promoveu o evento), falando à Angop, disse que foram escolhidos 30 participantes, havendo previsão de dar continuidade à iniciativa nos próximos certames tecnológicos.

Por sua vez, Nuno Viegas, director-geral da Ekwanza (empresa financiadora do programa) considerou que os participantes imaginaram problemas verdadeiros, orientados a diagnósticos médicos, agronegócios, bem como em reduzir necessidades e tempos, deixando um apelo aos gestores que assinalaram presença no certame a financiar as iniciativas, escreve a Angop.

Os expositores da presente edição do Angotic 2023, que arrancou na passada Segunda-feira no Centro de Convenções de Talatona e fecha portas esta Quarta-feira, mostraram-se satisfeitos com o certame.

Um dos expositores a mostrar satisfação foi a Sistec, que fez um balanço positivo do evento no que diz respeito às visitas e produtos expostos. Adão António, representante do departamento de telecomunicações, citado pela Angop, fez saber que a Sistec teve muita procura durante o evento, que, adiantou, permitiu reforçar parcerias com empresas do país e do estrangeiro, assim como alguns 'players' emergentes no país.

Por sua vez, Crisóstomo Mbundu, gestor de produtos da Angola Cables, salientou o facto de terem sido capazes de concretizar parcerias no sentido de impulsionar o sistema digital e, por conseguinte, as startups. "Mostramos aqui a capacidade dos jovens resolverem os problemas, mostrando as suas inovações", acrescentou, citado pela Angop.

A satisfação foi igualmente manifestada por Leopoldo Calenga, responsável da área comercial da startup Aki. Segundo a Angop, o responsável fez um balanço positivo do certame, em virtude de reunir um amplo número de startups com inovações e ideias a partilhar.

Além disso, considerou ainda que a presente edição permitiu expor a capacidade dos jovens nacionais no que diz respeito às inovações tecnológicas, sendo que serviu igualmente de janela para novos contactos e rubricas de acordos com algumas empresas, escreve a Angop.

Já o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira, ao discursar no acto de encerramento, disse que espera que o evento venha a colocar "mais uma pedra no desenvolvimento socioeconómico" do país.

"Agradecemos a todos que contribuíram para a realização do fórum. Esperamos, com ele, colocar mais uma pedra no desenvolvimento socioeconómico do nosso país, para o bem-estar do nosso povo", indicou.

De referir que o Angotic 2023 teve como lema a "Conectividade e Modernização Tecnológica" e contou com mais de oito mil participações.

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