Citado pela Angop, o responsável adiantou que a contratação de especialistas nas áreas da engenharia civil, mecânica e informática já está a decorrer e que de seguida passarão para a contratação de pessoal da construção, num cenário que estima a inserção de 35 expatriados.
Declarou ainda a vontade do Ministério dos Transportes em integrar no projecto jovens formados a nível local para o seu primeiro emprego.
O responsável, que falava no âmbito de uma reunião de concertação com as entidades locais, informou igualmente que sete navios com equipamentos vão chegar à província dentro dos próximos dias, para se arrancar com as obras que deverão demorar 35 meses.
"Este é um facto para a província do Namibe e que irá contribuir na arrecadação de receitas para os cofres do Estado, tendo nesta altura sido criada todas as condições queira administrativas e financeiras", disse, citado pela Angop.
A empreitada é fruto de uma parceria público-privada, uma vez que diz respeito a uma zona que faz parte do domínio público portuário: "Nós, o Ministério dos Transportes e com o envolvimento do Governo da Província e o Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, criamos um pacote para uma iniciativa privada para se avançar com as qualificações, pretendendo-se fazer aqui um projecto de grande impacto para o desenvolvimento do país", explicou.
O projecto, avaliado em 600 milhões de dólares, compreende a recuperação do terminal minaraleiro do Saco-Mar, a construção de uma barreira de protecção marítima, entre outros, que estimularão o desenvolvimento económico do Namibe, escreve a Angop.
Na reunião participaram membros do Governo, da direcção da Empresa Portuária do Namibe, do consórcio empreiteiro TTC/TOA bem como Archer Mangueira, governador daquela província.