O grupo de ciclistas, liderado por Hélder Chipenda, iniciou o trajecto nos Ramiros.
"O percurso iniciou-se nos Ramiros, seguindo pela Estrada Nacional EN100, com destaque para a exigente subida do Kikombo, no Cuanza Sul, e contou com o apoio da Polícia Nacional e do INEMA para garantir a segurança", lê-se num comunicado remetido ao VerAngola.
Hélder Chipenda considerou esta experiência muito mais do que "uma travessia física".
"Cada quilómetro pedalado foi um passo na direcção de uma Angola mais inclusiva. A receptividade das comunidades mostra que a mensagem está a chegar, mas também que ainda há muito a fazer. O apoio dos nossos patrocinadores foi fundamental para que esta edição fosse possível e para que pudéssemos transformar vidas e comunidades", disse o líder do grupo de voluntários, que era composto por ciclistas de Luanda, Lobito e Benguela, "incluindo o paraolímpico Paulo Silva e duas atletas".
"Durante o trajecto, especialistas em Educação Especial e terapeutas realizaram acções de sensibilização, destacando sinais de alerta para o diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reforçando a importância do acompanhamento especializado", lê-se na nota.
Já a chegada ao Lobito, adianta o documento, "foi marcada por encontros comunitários e iniciativas que incentivaram o diálogo sobre inclusão e inspiraram outras acções semelhantes".
Esta edição do Pedal da Neurodiversidade teve o grupo Omatapalo como patrocinador oficial e "reafirmou-se como um gesto colectivo de sensibilização que atravessa províncias, mobiliza comunidades e quebra preconceitos em torno de condições como o Autismo, TDAH e Dislexia".
"Mais do que um evento desportivo, a jornada foi um movimento de empatia e respeito, levando informação a famílias, escolas e instituições", adianta o comunicado.
