O documento refere que as primeiras 28 motorizadas foram entregues este Sábado a cooperativas dos municípios de Viana e Talatona.
Esta entrega, adianta ainda a nota, está relacionada com a estratégia do Governo da Província de Luanda, no domínio da recolha porta a porta, da recolha selectiva e de apanha (captação) do lixo.
Sete empresas começaram no final de Março a assegurar a limpeza de nove municípios de Luanda, para tentar remover o lixo que se foi acumulando, de forma descontrolada, nas ruas da capital desde finais do ano passado, quando o governo de Luanda suspendeu os contratos com as empresas de recolha por incapacidade de pagar a dívida, provocando o desagrado dos munícipes e receios quanto à propagação de doenças, devido aos riscos para a saúde pública.
O problema só começou a ser resolvido depois da abertura de um concurso, em Fevereiro deste ano, para seleccionar novos operadores, e do lançamento de uma operação de emergência em Abril coordenada pelo Governo central e em que participam mais de uma dezena de empresas de construção, de forma voluntária.
Entretanto, um despacho da governadora de Luanda, Joana Lina, dá conta que os contratos celebrados entre o Governo provincial e as operadoras de limpeza e recolha de resíduos sólidos terminam este ano, passando os serviços a ser assegurados pela Comissão Administrativa da Cidade de Luanda e administrações municipais, a partir de 2022.