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Estudo revela que mais de 80 por cento dos angolanos estão satisfeitos com regime de tele-trabalho

Mais de 80 por cento dos angolanos que começaram a trabalhar em regime de tele-trabalho dizem estar contentes com esta opção, segundo indica um estudo realizado pela Mira – uma empresa de estudos de mercado.

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A grande maioria dos angolanos (82 por cento) encontra-se "satisfeita com a opção de trabalhar a partir de casa", revela o estudo.

Entre as principais razões para gostar deste regime está o facto de os angolanos terem uma maior flexibilidade de horário (53 por cento), se sentirem mais produtivos (38 por cento) e terem menos despesas (37 por cento).

Em comunicado enviado em VerAngola, a Mira explica ainda que mais de metade dos angolanos quer, no futuro, conciliar o tele-trabalho com o trabalho presencial: 64 por cento dos inquiridos "optaria por estar alguns dias da semana em tele-trabalho e os restantes dias no local de trabalho". Os números indicam ainda que 19 por cento prefere regressar ao local de trabalho e 16 por cento optaria por estar sempre em tele-trabalho.

Quanto às vantagens em voltar ao local de trabalho, o estudo indica que o convívio entre colegas, um maior sentimento de felicidade e menor pressão são os principais factores indicados pelos inquiridos.

Apesar de o tele-trabalho facilitar um pouco a vida dos angolanos, há alguns desafios e desvantagens: ter crianças em casa, dificuldade em gerir a vida pessoal e profissional, trabalhar durante mais tempo, ter dificuldades em aceder à Internet, pouca capacidade de concentração e lidar com falhas de energia eléctrica.

Entre as ferramentas mais usadas para realizar o tele-trabalho, 79 por cento disse ter usado o WhatAapp. De seguida surge o e-mail (67 por cento) e o telefone (61 por cento).

O inquérito para este estudo foi realizado a um total de 600 pessoas, via online, entre 7 e 17 de Maio.

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