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Morreu o PCA do Instituto de Electricidade. Tinha 68 anos

Morreu, esta Quarta-feira, o presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e de Água (IRSEA), Luís Mourão Garcês da Silva. O PCA tinha 68 anos e faleceu em Portugal por doença.

: Facebook Associação Provincial de Futebol de Luanda
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O IRSEA, em nota a que o VerAngola teve acesso, diz ser com "grande pesar e consternação" que informa da morte de Luís Mourão Garcês da Silva.

"O Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e de Água (IRSEA) comunica, com grande pesar e consternação, o falecimento de Luís Mourão Garcês da Silva, presidente do Conselho de Administração, ocorrido hoje, dia 9 de Julho, em Portugal, por motivo de doença", lê-se na nota.

Os membros do Conselho de Administração e colaboradores do instituto prestam uma "homenagem" ao PCA e juntam-se à "dor da sua família".

"Os membros do Conselho de Administração e os colaboradores do IRSEA prestam sentida homenagem ao Engenheiro Luís Mourão e unem-se à dor da sua família", refere ainda a nota de condolências.

Também a Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL), por intermédio da sua coordenação de Futsal, em nota de condolências, manifestou "com profundo pesar o falecimento" do PCA do IRSEA.

"O engenheiro Mourão, como carinhosamente era conhecido no seio da família futsalística, foi uma das figuras mais marcante e influente em Angola. Um verdadeiro percursor e visionário, dedicou boa parte da sua vida à consolidação e crescimento da modalidade no país", lê-se na nota da APFL, a que o VerAngola teve acesso.

Segundo a associação, Luís Mourão "ocupou com elevado sentido de missão os cargos de Presidente do Grupo Desportivo ENE de Luanda e FAFUSA-Federação Angolana de Futebol de Salão, liderando com firmeza e paixão momentos históricos da nossa modalidade".

"Sob a sua liderança, Angola participou pela primeira vez no Campeonato Africano de Futsal, além de marcar presença em várias edições dos Mundialitos e do Grand Prix no Brasil, elevando o nome do país no cenário internacional e abrindo portas para o desenvolvimento competitivo do futsal nacional", refere a nota, que acrescenta: "As bases e muitas das conquistas que o futsal angolano viveu e vive até hoje têm, sem dúvida, a marca do seu trabalho incansável e da sua entrega incondicional".

A APFL diz ainda que Luís Mourão era um "homem de visão, comprometido com a causa do desporto", pelo que "será eternamente recordado como uma figura incontornável na história do futsal angolano".

"O seu legado permanecerá vivo entre nós, inspirando dirigentes, atletas, treinadores e todos os amantes da modalidade, compromisso e amor pelo futsal", lê-se na nota.

Por fim, a APFL deixa "votos de condolências, solidariedade e conforto".

Além da sua marca no universo do desporto, Luís Mourão também esteve ligado ao sector da energia. A ocupar a presidência do conselho de administração do IRSEA desde 2010, Luís Mourão também foi, entre 2006 e 2010, administrador do então Instituto Regulador do Sector Eléctrico (IRSE).

Tirou a licenciatura em engenharia mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, entre outras formações, bem como, segundo a Angop, trabalhou no sector eléctrico desde 1984, integrado na Empresa Nacional de Electricidade, na qual ocupou diferentes cargos de liderança, com realce para director-geral adjunto, director-geral e ainda administrador.

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