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Polícia procura dois suspeitos do homicídio de antigo cônsul da Guiné-Bissau

A polícia angolana procura pelo menos duas pessoas suspeitas da autoria do homicídio, há uma semana, do antigo Cônsul Honorário da Guiné-Bissau em Luanda, divulgou o Comité Provincial de Luanda do Ministério do Interior.

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Em comunicado, o Ministério do Interior refere que o antigo cônsul, Isaac Monteiro, 74 anos, que viria a falecer Domingo numa unidade hospitalar de Luanda, foi "vítima de um crime de roubo qualificado" a 18 deste mês, tendo sido atingido com dois tiros de uma arma de fogo - "um no ombro inferior e outro na região do abdómen" - tendo os atacantes levado "joias e alguns haveres que se achavam com a vítima".

"A acção terá sido praticada por dois elementos a bordo de uma motorizada, cuja cor e a marca as testemunhas não conseguiram precisar, que o abordaram quando chegava a vila de Viana, vindo do município de Luanda. O mesmo foi socorrido a uma das unidades hospitalares da capital, onde, dias depois, veio a sucumbir", lê-se na nota.

"Diligências prosseguem para a localização, detenção e condução dos suspeitos (em fuga) aos órgãos de justiça", termina o comunicado da delegação provincial de Luanda do Ministério do Interior.

Na Segunda-feira, José Manuel Vieira, encarregado de negócios da missão diplomática guineense em Luanda, confirmou o assassínio de Isaac Monteiro, indicando, porém, que a vítima fora baleada com três tiros disparados por desconhecidos na Terça-feira de manhã quando saía de um banco em Viana, 20 quilómetros a leste da capital, onde tinha ida tratar de assuntos pessoais.

Segundo a fonte, Isaac Monteiro, natural de Bolama, foi transportado de imediato para a Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, onde foi operado no mesmo dia.

Desde então que os médicos aguardavam pela estabilização de Isaac Monteiro para que pudesse ser transferido para Portugal, disse José Manuel Vieira. No entanto, o empresário guineense, que foi cônsul honorário na capital entre 2003 e 2012, acabaria por não resistir aos ferimentos e morreu no Domingo.

José Manuel Vieira acrescentou que a Embaixada da Guiné-Bissau em Luanda apresentou uma queixa ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) angolano, que tomou conta da ocorrência e iniciou, entretanto, as diligências necessárias.

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