“Trata-se do primeiro concurso internacional ganho pelo CINEL para formação de quadros de uma empresa em Angola e que marca a sua entrada no país”, refere um comunicado do centro de formação português. Durante um ano, o CINEL vai dar formação nas áreas das telecomunicações com fibra óptica, o que implicará “a deslocação a Luanda de formadores” do centro português a este país africano.
A Fibrasol, um dos maiores prestadores de serviço de infra-estruturas de telecomunicações, necessita de “acrescentar competências técnicas naquelas áreas”, estando a trabalhar na instalação e manutenção de 4000 quilómetros de fibra óptica em Angola.
Este centro de formação português comemorou, recentemente, 30 anos de existência, tendo neste período formado mais de 41 mil alunos e ministrado 11,6 milhões de horas de formação, referem.
O CINEL tem 51 colaboradores e mais de 120 formadores externos, possuindo 22 laboratórios certificados pela Associação Portuguesa de Certificação (Apcer), pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), pela Microsoft IT Academy e pela CISCO. Segundo o CINEL, o laboratório de tecnologia Samsung (Samsung Tech Institute) é uma das “jóias da coroa” do centro de formação português.
Ao mesmo tempo, o comunicado revela que o CINEL é “o único centro de formação de ensino não superior” que integra a Rede Mundial de Laboratórios Remotos a qual permite interligar-se com universidades internacionais, da Suécia à Índia.
O CINEL é uma instituição de formação criada, em 1985, por protocolo entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico (ANIMEE) que forma e certifica profissionais nos domínios da electrónica, energia, telecomunicações e tecnologias da informação.
