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OGT: a marca de roupa que quer conquistar os angolanos

Começou como uma forma de tornar a roupa que comprava nas lojas em peças únicas e originais. Acrescentava um detalhe aqui, retirava outro ali e assim foi nascendo a paixão pela moda e design. Mas em pouco tempo a vontade de dar o seu cunho pessoal a tudo o que vestia tornou-se numa coisa séria para Osvaldo. Tão séria que o jovem está prestes a lançar a sua própria marca de roupa: a OGT.

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Aos 26 anos, Osvaldo Gonçalves Tunga é o exemplo de que devagar se chega longe. A viver na Ucrânia, onde estuda, o angolano estava cansado de comprar roupas que não traduziam a sua identidade, por isso resolveu arregaçar as mangas e fazer pequenas modificações nas peças que comprava. Um detalhe ali, outro acolá e as alterações foram fazendo sucesso entre amigos. “As pessoas foram gostando do que eu fazia e cheguei a uma fase em que decidi criar mesmo uma peça”, conta o estudante de Telecomunicações ao VerAngola.

Em 2013, Osvaldo pensou em avançar na criação da sua própria marca de roupa, mas o curso superior, que está neste momento a finalizar, não lhe deixava muito tempo para se dedicar por inteiro ao projecto. A ideia ficou em banho-maria até Maio do ano passado, quando resolveu participar no concurso “Miss África Ucrânia”, na categoria de “Fashion Designer” onde concorreu com criadores de outras nacionalidades. A participação valeu-lhe o primeiro prémio e deu-lhe a confiança necessária para avançar.

Hoje, Osvaldo prepara-se para lançar a sua própria marca de roupa, a OGT. Um projecto que, conta, ganhou forma graças à “ajuda de colegas e amigos que me auxiliam”. Uma equipa, como o próprio descreve, que trabalha com “um único propósito ou objectivo”.

Com uma linha de t-shirts, a OGT está prestes a dar os primeiros passos nas vendas, pelo que a atenção de Osvaldo está centrada na divulgação da marca. No entanto, o objectivo é crescer e por isso o criador admite, em breve, trabalhar em conjunto com uma colega na criação das peças e assim poder apostar na diversidade e exclusividade de produtos. “Temos a ambição de produzir peças para todas as idades”, garante.

Ainda que produzidas na Ucrânia, as t-shirts de Osvaldo não deixam de transportar um pouco das raízes deste jovem natural de Cabinda. “Usamos apenas tecidos de durabilidade e conforto como é o caso da poliviscose, do algodão e do tecido africano”, explica o criador. À venda a partir do dia 15 de Junho, a roupa com o selo OGT vai estar disponível para compra online através do site da marca que será lançado na mesma altura. Até lá pode seguir as novidades na página de Facebook. Mais para a frente, a vontade é fazer chegar o conceito até às lojas.

Osvaldo acredita no país que o viu crescer, no valor do made in Angola e não esconde a vontade de regressar. “Estou a concluir a minha formação e dentro em breve estarei de volta à terra natal a fim de dar o meu contributo para enaltecer o nosso país”. Para o futuro a meta é definida passo a passo. O primeiro é dar resposta às encomendas já a partir do próximo dia 15, depois o objectivo é trabalhar na divulgação da marca em Angola. 

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