De acordo com os dados consultados pela Lusa na folha de informação Rápida do Inquérito ao Emprego, no primeiro trimestre, a queda da taxa de desemprego foi mais significativa na população mais jovem, entre os 15 e os 24 anos, baixando de 63,5 por cento para 54,3 por cento.
A maior parte dos empregos criados foram no sector informal, que absorve quase 81 por cento da população empregada estimada em 10.353.727, o que representa mais 964.417 pessoas do que no trimestre homólogo, com 89,4 por cento de mulheres com emprego informal.
No universo da população em idade activa (pessoas com 15 ou mais anos de idade), 12,8 milhões de pessoas declararam que trabalharam neste período, num trabalho por conta de outrem, conta própria ou num negócio familiar, enquanto 5,3 milhões disseram não ter trabalho remunerado.
A taxa de emprego foi estimada em 63,2 por cento, sendo de 37,9 por cento na faixa etária entre os 15 e os 24 anos.
No primeiro trimestre de 2025, a população empregada registou um aumento homólogo de 8,9 por cento e mais de metade (50,7 por cento) exerce o seu emprego principal na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, seguindo-se o comércio a grosso e a retalho com 20,1 por cento.