Segundo um comunicado a que o VerAngola teve acesso, o Governo refere que as infra-estruturas visam "reforçar a rede de assistência médica nas novas divisões político-administrativas do país e garantir maior cobertura de serviços de saúde às populações locais".
A medida consta já do Despacho Presidencial n.º 207/25, de 14 de Agosto, que prevê igualmente a edificação de acomodações do tipo T0 e T1 destinadas aos profissionais de saúde que serão destacados para as referidas unidades hospitalares.
De acordo com o documento, as empreitadas incluem a concepção, construção e fornecimento de equipamentos hospitalares, orçados em 75,9 milhões de euros para o Hospital do Cazombo (88,6 milhões de dólares) e 89,8 milhões de euros (104,8 milhões de dólares) para o Hospital da Mavinga.
Para assegurar a execução dos projectos, estão igualmente contemplados serviços de fiscalização das obras, avaliados em 3,7 milhões de euros (4,3 milhões de dólares), no caso do Cazombo, e 4,4 milhões de euros (5,1 milhões de dólares), no caso da Mavinga.
O despacho enquadra-se no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e visa reduzir as assimetrias no acesso à saúde pública, garantindo serviços de proximidade e qualidade às populações locais, afirma o Executivo.