O comunicado, assinado pelo coordenador geral da UNITA, Adalberto Costa Júnior, e pelo coordenador geral adjunto do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes, foi divulgado após uma reunião, Quarta-feira, entre os dois dirigentes para analisar a situação política do pais e da plataforma eleitoral Frente Patriótica Unida (FPU), que integra além deste dois partidos o PRA JÁ Servir Angola de Abel Chivukuvuku.
O líder do PRA-JA Servir Angola disse no encerramento do primeiro congresso do partido que tinha sido mandatado para preparar o partido para necessidade de avançar sozinho para as eleições de 2027, deixando no ar a ideia de abandonar a FPU.
Esta Quinta-feira, em declarações à Lusa Abel Chivukuvuku afirmou que o partido está aberto a concertações políticas para as eleições de 2027, num contexto "de coligação e nunca de agregação".
Os presidentes da UNITA e do BD exprimiram “total confiança na FPU, como via capaz de agregar os angolanos” no próximo pleito eleitoral e tomaram nota “com pesar” da decisão PRA Já Servir Angola "abandonar unilateralmente a FPU", suspendendo os acordos firmados.
Abel Chivukuvuku foi eleito, na Segunda-feira, líder do PRA-JA Servir Angola, no congresso constitutivo, que considerou "um momento de afirmação" desta nova "força política incontornável para o futuro de Angola".
Este novo partido, legalizado em Outubro de 2024, segundo o seu líder, tem como meta, em 2027, ser Governo ou parte dele, frisando que o congresso galvanizou os angolanos e o caminho agora é "para a frente".