A assinatura deste acordo – decorrida na passada Sexta-feira em Mbanza Kongo (Zaire) –, segundo Nercia Tailer, directora comercial das Salinas Calombolo, permitirá à empresa aumentar os graus de produção de sal de cozinha no sentido de fornecer o mercado interno e a RDC.
Na ocasião, a directora, citada pela Angop, fez ainda saber que a empresa tem em stock aproximadamente 80.000 toneladas de sal para exportar.
"Temos no nosso stock cerca de 80.000 toneladas de sal para exportação", referiu a responsável da empresa, que se localiza em Benguela e por mês produz 200.000 toneladas de sal.
Numa primeira etapa, a empresa congolesa importará 40.000 sacos de 25 quilogramas cada, informou Joaquim Frederico Mingui, gestor da empresa Mbakidi Ngangu, que destacou a qualidade do sal 'made in Angola'.
Já Fátima Delicado, directora nacional de Pescas e Sal do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, referiu que o memorando está alinhado com as políticas do Governo, que têm em vista a diversificação da economia do país.
Citada pela Angop, a directora, que esteve presente no acto de assinatura do acordo, apontou que o país tem auto-suficiência no que respeita à produção de sal iodado, devendo assim procurar atrair mais parceiros para vender o remanescente.
De acordo com um comunicado do governo do Zaire, a que o VerAngola teve acesso, as portas da 5.ª edição da Expo-Kongo – uma iniciativa que faz parte do "quadro das festividades alusivas ao 8.º aniversário da elevação de Mbanza Kongo a Património Cultural Mundial da UNESCO, efeméride a assinalar-se no próximo dia 8 de Julho" – abriram no passado Sábado.
A decorrer até Terça-feira, a "presente edição da Expo-Kongo conta com a participação de 150 expositores provenientes das províncias do Zaire, Uíge, Luanda e Benguela, representando diversos sectores, com destaque para a agricultura, pescas, pecuária, comércio, turismo e transportes".
