Os dados relativos ao sector dos derivados do petróleo, referentes aos primeiros três meses do ano, foram apresentados esta Quinta-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
Neste período, o país adquiriu para comercialização 1.147.248 toneladas métricas (TM), das quais cerca de 55,8 por cento correspondem a gasolina, 33,5 por cento ao gasóleo, 5,4 por cento ao fuel, 3,7 por cento a Jet A1, 1,3 por cento ao petróleo iluminante e o restante 0,3 por cento ao asfalto.
Em relação às origens, a Refinaria de Luanda produziu 26 por cento dos referidos produtos, 1 por cento foi produzido pela Cabinda Gulf Oil Company (CABGOC) e 73 por cento foram importados, com um gasto de 662 milhões de dólares.
Segundo o director-geral do IRDP, em termos de capacidade de armazenagem, o país possui actualmente uma armazenagem interna de 675.968 metros cúbicos.
Pelo menos 1202 postos de abastecimento de combustíveis líquidos existem em Angola, mas apenas 920 estão em operação, maioritariamente afectos à petrolífera estatal Sonangol.
O volume de vendas globais de combustível nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março passados foi de 1.129.849 toneladas métricas, representando um decréscimo de 7 por cento em relação ao trimestre anterior, referiu Luís Fernandes.
Em relação aos combustíveis gasosos, no período em referência, o mercado nacional absorveu 112.957 toneladas métricas de gás, a maioria (69,2 por cento) provenientes da fábrica Angola LNG.