Segundo uma nota da administração do Porto do Lobito, o gestor francês, que sucede ao português Francisco Franca, foi apresentado na Segunda-feira, numa cerimónia presidida pelo presidente da unidade portuária angolana, Celso Rosas.
O Corredor do Lobito é uma infraestrutura que liga o Porto do Lobito, na costa atlântica de Angola, às regiões ricas em minerais da República Democrática do Congo (RDCongo), através de uma linha férrea com mais de 1300 quilómetros que atravessa o país, ligando Angola à RDCongo e ao resto da África Central.
A LAR, que integra, além da portuguesa Mota-Engil, a suíça Trafigura e a belga Vecturis, obteve em 2022 uma concessão de 30 anos para operar e gerir o Corredor do Lobito e o terminal de minério do Porto do Lobito.
Celso Rosas destacou, na ocasião, as acções desenvolvidas nos últimos dois anos pela gestão anterior, referindo que, desde a assinatura do contrato de concessão do terminal, até à chegada dos primeiros navios de transporte de minério, o seu empenho foi “determinante” para consolidar o papel do Porto do Lobito “como eixo fundamental” do Corredor.
O presidente daquele porto, localizado na província de Benguela, manifestou igualmente confiança de que o novo presidente da LAR deve dar continuidade ao ritmo de trabalho e aos resultados já alcançados.
Francisco Franca, citado no comunicado, considerou, por seu lado, que a parceria entre o Porto do Lobito e a LAR “é sólida, próspera e com um horizonte de longo prazo”, dando nota de que, nos próximos dias, o Porto deverá receber novas remessas dos mais de 9 mil contentores adquiridos pela LAR.
Anunciou ainda que a empresa prevê, para os próximos dias, a circulação de nove comboios semanais com minério, dos quais cinco internacionais, com uma operação ferroviária que liga o Lobito à República Democrática do Congo em apenas seis dias.