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Sindicato denuncia “abuso de autoridade” da rádio pública

O Sindicato dos Jornalistas Angolanos denunciou alegado “abuso de autoridade” da administração da Rádio Nacional de Angola (RNA), por tentar impedir a realização de uma assembleia de trabalhadores, classificando-a como deliberada vontade de coartar a liberdade sindical.

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Em nota de repúdio, o sindicato condena o "abuso de autoridade" manifestado pelo conselho de administração da RNA por tentativa de impedimento de uma assembleia de trabalhadores, agendada para esta Sexta-feira, “legalmente convocada” e “tempestivamente” comunicada ao presidente do órgão.

Para o sindicato, a atitude da administração da rádio estatal, que apenas cedeu o espaço para a reunião a minutos desta acontecer, sem quaisquer condições mínimas para que esta se realizasse, configura uma “deliberada vontade de coartar a liberdade sindical”.

O sindicato cita um despacho datado de e Sexta-feira e assinado pelo director do gabinete do presidente do conselho de administração, em que a entidade patronal considerava que não seria possível a realização da assembleia nas instalações da RNA, em Luanda, por “supostamente coincidir com a hora do trabalho”.

O sindicato qualificou a atitude da administração da RNA como “manifesto subterfúgio” para impedir a realização da reunião, salientando que tal postura viola a lei sindical.

A entidade sindical lamentou ainda, na nota assinada pelo seu secretário-geral, Teixeira Cândido, que a decisão tenha saído de um órgão constituído “maioritariamente por jornalistas”.

De acordo com a convocatória a que a Lusa teve acesso, uma possível greve geral era o principal ponto da agenda desta assembleia.

O serviço público de radiodifusão da RNA, tutelada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, conta com quatro rádios nacionais, 18 rádios provinciais, um canal internacional, três rádios municipais e duas regionais.

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