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Internacionalização da Angola Cables avança para a RDC, Zâmbia, Quénia, Zimbabué e Moçambique

O presidente do Conselho Executivo (PCE) da Angola Cables, Ângelo Gama, expressou que a empresa quer, nos próximos tempos, avançar com a expansão dos serviços no continente africano, tendo na sua mira a República Democrática do Congo, Zâmbia, Quénia, Zimbabué e Moçambique.

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Em declarações na 'Sessão Temática Número 7' – realizada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, esta Quarta-feira, subordinada ao tema "Plano Estratégico de Internacionalização da Angola Cables" – o PCE referiu que, no que diz respeito às comunicações internacionais no país, a empresa possui uma cota de 95 por cento, cujos 70 por cento em África e um por cento fora do continente.

Assim, citado num comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o responsável referiu que um por cento "de todo o tráfego de Internet do mundo utiliza a rede da Angola Cables, bem com 70 por cento de toda a Internet de África passa por pelo menos um ponto de Internet da Angola Cables".

Segundo o responsável, a empresa é a operadora mais interconectada do continente africano, e de "uma lista 100 operadoras, a Angola Cables é o 32.º operador africano mais interconectado do mundo".

O PCE referiu igualmente que é pretensão da empresa "posicionar-se como um operador pan-africano diferenciado, capaz de contribuir para o alcance da iniciativa 8 – 80, que visa garantir que as comunicações em África não necessitem de sair do continente para se concretizar". Além disso, adiantou, também pretende "ser o primeiro operador a montar o primeiro anel de infra-estruturas (cabos submarinos) transatlântico, ou seja, atlântico norte – atlântico sul".

Assim, avançou que os países República Democrática do Congo, Senegal, Costa do Marfim, Gana, Moçambique, Uganda, Quénia, Zâmbia se encontram "na mira dos projectos e presença" da empresa, "quer para a sua consolidação, como para a sua expansão".

Na ocasião, também acabou por reconhecer a existência de algumas dificuldades, contundo, referiu que a empresa se encontra a crescer, destacando a necessidade de se tornar numa referência no mercado africano, bem como se fixar no nível dos melhores.

Quem também interveio na sessão foi Nuno Albino, secretário de Estado para a Comunicação Social, tendo enaltecido a Angola Cables e destacado que empresas do tipo erguem o nome do país, escreve a Angop.

Na sua intervenção, conforme a nota da tutela, também fez "um enquadramento geral sobre os objectivos deste projecto de interacção e informação", tendo referido que as sessões temáticas, são "uma componente do Plano Nacional da Comunicação Institucional do Executivo 2023 – 2027".

A par do PCE e do secretário de Estado, também assinalaram presença na sessão vários órgãos de comunicação social, responsáveis do ministério e da Angola Cables, refere a nota.

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