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Total e ANPG assinam investimento na Bacia do Kwanza avaliado em seis mil milhões de dólares

A concessionária nacional de petróleo e gás assinou, esta Segunda-feira, com a francesa Total a decisão final de investimento em dois campos no Bloco 20/11 da Bacia do Kwanza, no valor de seis mil milhões de dólares.

: Facebook TotalEnergies
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O desenvolvimento dos dois campos – Cameia e Golfinho – inserem-se no projecto Kaminho, orçado em seis mil milhões de dólares (5,52 mil milhões de euros), envolvendo a conversão de um petroleiro da classe VLCC (Very Large Crude Carrier) em Unidade de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO), ligado a uma rede de produção submarina.

"O projecto prevê mais de 10 milhões de horas de trabalho em Angola, principalmente nas operações 'offshore' e nas actividades de construção em estaleiros locais", segundo um comunicado da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

Este FPSO foi desenhado para minimizar as emissões de gases de efeito de estufa e eliminar por completo a queima de gás em rotina.

É completamente eléctrico e terá o gás associado a ser totalmente reinjectado nos reservatórios, com início da produção previsto para 2028.

O Bloco 20/11, operado pela Total, tem como parceiro a petrolífera nacional Sonangol e a estatal da Malásia, Petronas.

O presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, citado no comunicado, destacou a importância deste primeiro desenvolvimento na zona marítima da Bacia do Kwanza "para mostrar a abertura de novas fronteiras petrolíferas em Angola", manter Angola no topo da lista dos produtores petrolíferos africanos e gerar receitas.

Este é o sétimo FPSO da Total em Angola e o primeiro desenvolvimento na Bacia do Kwanza, segundo o presidente da petrolífera francesa, Patrick Pouyanné.

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