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Contratos firmados através do Propriv alcançaram mais de 950 mil milhões de kwanzas

O Programa de Privatizações (Propriv) rendeu 953,97 mil milhões de kwanzas. O anúncio é da ministra das Finanças, Vera Daves, que falava, esta Quarta-feira, na apresentação do alargamento do Propriv para o período 2023-2026.

: Joaquina Bento/Angop
Joaquina Bento/Angop  

Segundo a ministra, citada pela Angop, os contratos firmados através deste programa chegaram aos 953,97 mil milhões de kwanzas, cujos 568,77 mil milhões de kwanzas foram até agora arrecadados pelo Estado.

Este montante, de acordo com a Angop, teve origem na privatização de 92 activos: 11 de referência nacional, 20 empresas participadas e activos da petrolífera nacional Sonangol, 30 unidades da Zona Económica Especial e outras 31 empresas e activos.

Citada pela Angop, a ministra fez ainda saber que os contratos asseguraram 2763 empregos directos (1233 novos postos de trabalho e 1530 empregos em manutenção).

"O Executivo angolano vem implementando um conjunto de reformas políticas e económicas que estão a reverter os desequilíbrios estruturais e conjunturais da economia, a fortalecer a sustentabilidade das finanças públicas e a dinamizar o sector privado conferindo ao país maior robustez e resiliência a factores externos", disse Vera Daves.

A ministra acrescentou ainda que "concorre para essas reformas o Programa de Privatizações, aprovado pelo decreto presidencial n.º 250/19 de 5 de Agosto para um horizonte temporal de quatro anos, ou seja 2019-2022, com o objectivo de redimensionar o sector empresarial público, reduzir o nível de intervenção do Estado na economia, relançar o papel do sector privado como motor de desenvolvimento da economia nacional, bem como melhorar a qualidade e variedade dos bens e serviços disponibilizados"

Nesta Quarta-feira, conforme uma breve nota do Ministério das Finanças – a que o VerAngola teve acesso – o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) apresentou os activos do Propriv disponíveis para os próximos três anos.

Recorde-se que, em Março deste ano, o Presidente da República, João Lourenço, através de um decreto presidencial, aprovou o alargamento do programa, cuja expectativa para 2023-2026 é privatizar um total de 73 activos.

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