De acordo com a informação prestada pela ministra, os 77 doentes em terras lusas têm 30 acompanhantes, enquanto os 30 pacientes na África do Sul contam com sete acompanhantes.
Em 2017, Angola contava com mais de 500 doentes nestes países, disse a titular da pasta da Saúde, que explicou que esse cenário está a ser solucionado com a reestruturação da Junta de Saúde e com investimentos no sector, permitindo assim que doenças que afectavam a maior parte dos doentes para deslocações ao exterior possam ser tratadas no país.
Citada pela Angop, Sílvia Lutucuta salientou o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento e o Hospital Américo Boavida, que fazem cirurgias cardio-pulmonares e da anca e joelho, respectivamente.
Assim, adiantou que todas as novas "estruturas que estão a nascer têm um novo propósito, o de melhorar a assistência diferenciada no país, aliada a formação de quadros no sentido de prestar serviço de forma a olharmos mais para o objecto da universalidade no acesso ao serviço de saúde para todos".
Já João Pascoal, presidente da Junta de Saúde, revelou que por semana analisam cerca de 50 a 60 pacientes e que por mês registam 15 casos de pessoas que buscam por uma resolução ao obstáculo da reprodução assistida.
Citado pela Angop, João Pascoal adiantou que no futuro se poderá dar resposta aos problemas de alguns cidadãos, tendo em conta a aprovação das leis de reprodução assistida e de transplante bem como os investimentos que têm vindo a ser realizados no sector.
De referir que no ano passado, o executivo interrompeu as juntas médicas em Portugal e na África do Sul, como fruto dos investimentos feitos em infra-estruturas e serviços médicos especializados no país.
As informações foram avançadas no âmbito da 1.ª Conferência sobre Juntas de Saúde em Angola, que está a decorrer esta Segunda-feira, com o lema "Para uma Assistência Justa e Humanizada aos Utentes, Promovamos a Oportunidade e Dignidade para Todos".
