Localizada no Dondo, a fábrica já recebeu 80 toneladas de algodão e produtos para produzir tecido do tipo jeans – chamado combernoiles – bem como peças sobressalentes.
De acordo com o director-geral da fábrica, Alexandre Carlos Neto, citado pelo Jornal de Angola, aguarda-se ainda a recepção de 540 toneladas de algodão que se encontram no Porto de Luanda à espera de serem desalfandegadas. Número que considerou como suficiente para se iniciar o normal funcionamento da unidade fabril.
O responsável fez ainda saber que assim que cheguem outras peças de substituição, se procederá à respectiva montagem para se arrancar com a produção.
"Vamos arrancar com apenas um turno" experimental, acrescentou.
Acerca dos trabalhadores, o director-geral da fábrica esclareceu que os 1504 colaboradores que foram capacitados entrarão faseadamente para os quadros da empresa, até que a unidade se encontre em pleno funcionamento, tal como ocorreu durante a formação, em que se iniciou pelo domínio das tecnologias têxteis, seguindo o beneficiamento, fiação, malharia e confecção.
Assim, explicou que irão seguir "o mesmo modelo na fase do arranque da produção até que todo o pessoal formado esteja dentro a desenvolver o que aprendeu durante a formação", indicou, citado pelo Jornal de Angola.
Contando actualmente com 54 colaboradores, a fábrica verá esse número aumentar nos próximos 20 dias para cerca de 200. A prioridade, segundo o mesmo jornal, passa pela fiação que na etapa inicia deverá contar com cerca de 150 colaboradores.