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Artistas nacionais já podem vender obras em mais de 25 países através da plataforma BayQi

A plataforma nacional de comércio electrónico, BayQi, lançou o serviço VISA, que possibilitará aos artistas nacionais venderem as suas obras além-fronteiras. Com este serviço, os pagamentos são feitos através da Internet, dando a oportunidade aos artistas de comercializarem os seus trabalhos em mais de 25 países.

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De acordo com o Novo Jornal, entre as mais de duas dezenas de países onde as obras podem ser comercializadas, destacam-se o Brasil, Portugal, Estados Unidos da América, República Democrática do Congo, São Tomé, Etiópia, Cabo Verde, África do Sul, Senegal, Nigéria, Namíbia e Moçambique.

A fundadora e CEO da BayQi, Fátima Almeida, explicou que como os pagamentos são feitos através da Internet, podem ser realizados em qualquer parte do mundo, abrindo assim portas para a comercialização das obras fora do país.

Citada pelo Novo Jornal, Fátima Almeida indicou que o lançamento do serviço VISA "marca mais uma etapa no processo de globalização da BayQi e é, ao mesmo tempo, uma oportunidade" para os artistas nacionais comercializarem as suas obras.

"A BayQi sempre deu uma singular importância às artes nacionais. Muito recentemente, por exemplo, promovemos uma feira do livro que contou com a participação de escritores e editoras nacionais", completou.

Para já, podem ser comprados através do serviço VISA, livros de Pepetela, Ondjaki, José Eduardo Agualusa, entre outros. Contudo, além dos livros, a plataforma também está pronta para vender pinturas, peças de artesanato, entre outros.

A responsável explicou que para isso os autores só têm de entrar em contacto com a plataforma para pedirem que as suas obras passem a ser vendidas fora do país. O contacto pode ser feito através através do site da BayQi ou através do número telefónico 939 725 027.

Fátima Almeida também revelou que este serviço permitirá aos cidadãos que estão no estrangeiro comprarem outro tipo de produtos para ajudar as suas famílias que vivem em Angola.

"O maior objectivo é conectar África com o mundo. Com esse serviço, como já referimos, vamos poder conectar pessoas singulares e famílias. Há muitas famílias que estão fora de Angola, que querem, por exemplo, comprar telefones ou alimentação para parentes no país e já o podem fazer através da BayQi", esclareceu.

Fátima Almeida também considerou que com o serviço VISA as empresas angolanas terão oportunidade de expandir negócio: "Os empresários têm agora uma grande oportunidade de actuar no mercado internacional, uma vez que os produtos na plataforma BayQi ficam disponíveis para mais de 25 países, como já frisamos. Para isso, basta contactarem-nos através da nossa linha de apoio ao cliente ou por e-mail".

A BayQi foi criada em 2016 e é uma plataforma de comércio electrónico. A empresa agrega mais de 50 empresas nacionais e estrangeiras que operam em diversos sectores do mercado.

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