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Angolanos no exterior aguardam lugar nos centros de quarentena para poderem voltar

Tendo em conta a quarentena obrigatória imposta pelo Governo a cidadãos que chegam ao país, o repatriamento de angolanos na diáspora está neste momento dependente da capacidade dos centros de quarentena institucional, que no momento não têm capacidade para acolher mais pessoas.

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A informação foi avançada pelo secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas do MIREX, Domingos Vieira Lopes, que falava à imprensa no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. O responsável afirmou que existe uma Comissão Inter-ministerial cujo objectivo passa por criar condições para realizar estes voos humanitários e fazer regressar ao país os seus cidadãos que manifestem essa vontade. 

“Existem cerca de sete mil angolanos no estrangeiro, saídos por via aérea”, referiu, acrescentando que se constatou também a presença de cidadãos nacionais nos países vizinhos com fronteiras terrestres com Angola. No último caso, as províncias fronteiriças têm garantido espaços para quarentena, garantiu, citado pela Angop. 

No entanto, neste momento o maior problema prende-se com os angolanos que terão forçosamente de regressar por via aérea a Luanda, necessitando depois de espaço e condições de habitabilidade para que possam cumprir a quarentena.

O secretário de Estado referiu que neste contexto os desafios são grandes, afirmando que o Executivo está a tentar criar condições para acolher todos os expatriados, que, a seu tempo, poderão regressar.

Domingos Vieira Lopes assegurou ainda o contacto do MIREX com as embaixadas nos países em que estão presentes comunidades de angolanos. “Temos, em função disso, reforçado as dotações às embaixadas, para que estas possam melhor ajudar essas pessoas até que as condições estejam prontas para o seu regresso”, acrescentou. 

O responsável avançou ainda que os cerca de quarenta cidadãos angolanos na Turquia foram acomodados pela Embaixada de Angola no país, sendo repatriados assim que possível.

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