A posição foi defendida à saída da reunião que a Delegação da Missão Exploratória da União Europeia manteve com o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, André da Silva Neto.
De acordo com Tomás Ulicny, a União Europeia está disposta a apoiar a CNE, "para um trabalho com todos os partidos políticos", e ainda "a observar as eleições em caso de um convite especial".
"Estamos a apoiar a CNE já há algum tempo também para aumentar as capacidades da comissão e também para observar o processo, que deve ser imparcial e democrático. Acreditamos que o presidente da CNE se exprimiu claramente, que as eleições serão transparentes, e estamos muito contentes com essa garantia que recebemos", disse.
As eleições gerais estão marcadas para o dia 23 de Agosto, com cerca de 9,4 milhões de cidadãos potencialmente eleitores já registados, devendo a campanha eleitoral começar um mês antes do pleito eleitoral.
Questionado sobre a avaliação do processo eleitoral, o representante da União Europeia em Angola disse que apenas foi exprimida a vontade de observar as eleições em Angola e de "não ingerência nos assuntos do país".
"As eleições em Angola são independentes e nós apenas exprimimos a nossa vontade de apoiar a CNE e em observar as eleições, uma vez que Angola vai convidar os observadores europeus", acrescentou. "A avaliação do processo eleitoral em Angola é uma abordagem da CNE, porque a União Europeia não quer ingerir nos assuntos internos dos países", concluiu.