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Portugal volta a ser o país que mais vende a Angola. China é quem mais compra

Portugal voltou a ser o país que mais vende a Angola, segundo dados do quarto trimestre de 2016 do INE, com uma quota de quase 20 por cento, após a liderança da China nos primeiros meses do ano.

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De acordo com o documento estatístico do comércio externo do quarto trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, libertado apenas este mês e ao qual a Lusa teve acesso esta Quinta-feira, Portugal vendeu a Angola, entre Outubro e Dezembro de 2016, mais de 592 milhões de dólares em bens e serviços.

Trata-se de um aumento de 32,5 por cento face ao trimestre anterior e de quatro por cento em termos homólogos, comparando com 2015.

Com este resultado, a quota de Portugal nas importações totais angolanas subiu de 14,8 por cento, no terceiro trimestre, para 19,1 por cento nos últimos três meses do ano, seguindo-se a China - destronada da liderança por Portugal já entre Julho e Setembro -, com uma quota de 12,8 por cento, equivalente a vendas de 396,7 milhões de dólares, uma descida de 28,1 por cento face a 2015.

Com uma quota de 7,6 por cento, os Estados Unidos da América surgem no terceiro lugar dos principais fornecedores de Angola, com vendas superiores a 234,1 milhões de dólares no último trimestre de 2016. Seguiu-se o Brasil, com vendas de 224,2 milhões de dólares e uma quota de 7,2 por cento.

No plano inverso, a China continuou a ser o maior comprador de Angola - essencialmente petróleo - com uma quota de 58,9 por cento do total das exportações angolanas, posição que reforçou no último trimestre, aumentando as compras, em termos homólogos, 83,3 por cento, para 4530 milhões de dólares.

A Índia surge no segundo lugar, com compras totais de 467,9 milhões de dólares e uma quota de 6,1 por cento, seguida da África do Sul, que comprou a Angola bens e serviços no valor de 407,6 milhões de dólares, uma quota de 5,3 por cento do total.

Portugal surge apenas no oitavo lugar entre os destinos das exportações nacionais, com uma quota de 2,4 por cento, mas com as compras a aumentarem, em termos homólogos, 16,4 por cento, para 188,2 milhões de dólares nos três últimos meses de 2016.

Globalmente, as exportações aumentaram para 8,4 mil milhões de dólares entre Outubro e Dezembro, mais 38,7 por cento, em termos homólogos, tendo em conta 2015, mas diminuíram 9,3 por cento, quando comparado com o terceiro trimestre.

Este resultado foi essencialmente influenciado pela subida da cotação do petróleo no mercado internacional, sendo este o principal produto de exportação do país.

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